Sello Oração E Caridade

Respeitável Loja de São João

Oração e Caridade nº 22

BLOG

La Chose

Matéria aparente e Espíritu Real

Matéria aparente e Espíritu Real: A matéria não tem e não pode ter nenhuma realidade nem estabilidade absoluta…

Martines de Pasqually e Jean-Baptiste Willermoz

Martines de Pasqually e Jean-Baptiste Willermoz: A história da relação estabelecida entre os dois começa quando se conheceram durante a admissão na Ordem dos Elus Coën…

Cristianismo Transcendente

A Classe Secreta tem por objetivo o Cristianismo Transcendente…todo homem instruído na fé cristã ficará encantando em nos conhecimentos…

Novos Mestres Escoceses de Santo André

13 de maio: foi realizada uma Sessão de Recepção de novos Mestres Escoceses de Santo André pela Justa e Perfeita Loja Vera Cruz nº 17…

CONVIVÊNCIA DA R. L. CABALLEROS DE LA ROSA Nº01 NO CASTELO DE AÑÓN

Durante o último final de semana, nos dias 26, 27 e 28 de junho, foram realizadas no castelo de Añón (Zaragoza, Espanha) diversas atividades ritualísticas e formativas da R.L. Caballeros de la Rosa nº01…

O MISTÉRIO INEFÁVEL DA ENCARNAÇÃO DIVINA – por Jean-Baptiste Willermoz

No exato momento de seu consentimento, o Grande Mistério começa a se realizar; pois naquele mesmo momento a Palavra de Deus, que é o próprio Deus, Segunda Pessoa e Potência da Santíssima Trindade,…

A união das duas Naturezas

Esta união de duas naturezas tão opostas (animal e espiritual)é hoje, no entanto, o triste atributo do homem…

A queda a sua reparação

A queda a sua reparação: A sentença ditada pelo Eterno ao primeiro homem foi muito justa e sua prevaricação deve ser punida com a privação…

A ORAÇÃO – por Jean Baptiste Willermoz

Verdade eterna, tu me envolve com teus raios, mas as sombras tenebrosas se levantam sem cessar ante minha alma e me impedem de elevar meu olhar até ti…

Da Santificação do Homen e de suas obras

Da Santificação do Homen e de suas obras. O homem deve santificar todo seu ser, seu ser devia santificar os agentes do universo.

O QUE É “LA CHOSE”*?

Por Robert Amadou

La Chose

“‘La Chose’ é, para Martines de Pasqually e seus discípulos, a unum necessarium, fonte de tudo e para a qual tudo se orienta. Para quem e para quê. ‘La Chose’ é a Ordem dos Élus Coën, é o Templo e todos os símbolos associados, por metonímia. ‘La Chose’ é, de fato, para recapitular, a presença de Deus, sua onipresença, quando as regras são seguidas sob espécies hierárquicas. ‘La Chose’ é a Glória, ou a Shekhinah, a Sabedoria, a Sophia, seu nome técnico: o espírito bom companheiro, o Logos loquaz e o Espírito Santo vivificador que procede do Pai e é enviado pelo Filho.” (Introdução aos Angélicos, CIREM, 2001)

“O que é ‘La Chose’? Poderíamos acreditar que se trata de Cristo e alguns historiadores pensavam que o objetivo último da Ordem dos Élus Coën era invocar o Reparador, como o chamavam, ou seja, o próprio Cristo em pessoa. Penso que estamos a cair numa confusão que pode ser encorajada pela articulação um tanto fraca entre pertencer à Igreja Católica Romana e pertencer à Ordem dos Élus Coën. ‘La Chose’ não é a pessoa de Cristo, ‘La Chose’ não é um anjo de classe alguma, por mais elevada que seja, e, em qualquer caso, o homem não pode convocar os anjos das classes mais elevadas. ‘La Chose’ não é Cristo, é a presença de Cristo. Noção antiga, presença real, que encontramos novamente na tradição hebraica, a Shekhina, e que, na tradição helênica-judaica ou helênica-cristã, leva o nome de Sophia ou Sophie, a Sabedoria. Identifico ‘La Chose’ – ‘La Chose’ que é a Causa – com a presença de Deus, a presença de Deus em Cristo, que se torna sensível porque com Cristo há particularmente a Sabedoria; Sendo a Sabedoria de Deus ao mesmo tempo o próprio Verbo, mas também como a palavra de Cristo, o Verbo encarnado, não sua metade nem uma quarta pessoa, mas como seu duplo, ou melhor, seu invólucro, às vezes sozinho, suficiente para a necessidade ou precursor, às vezes concomitante. Esta ‘Chose’ se manifesta por sinais específicos. Nem sempre é fácil reconhecê-la… Nem sempre é fácil reconhecer a presença, nem a sua natureza.” (“Os vivos e os deuses, símbolos e religiões”, programa de Michel Cazenave, France-Culture, 4 de março de 2000, em Boletín Martines de Pasqually, nº 10, p. 9)

Notas:

* A ‘Coisa’ (Fr)