Sello Oração E Caridade

Respeitável Loja de São João

Oração e Caridade nº 22

BLOG

La Chose

Sobre o silêncio que deve ser observado em nossas cerimônias

Sobre o silêncio, a música não está nem na tradição nem no espírito do Retificado, que se reveste de uma certa desnudez…

Elus Coën do Universo

…conservando-se válida e legítima pelo caráter ininterrupto da cadeia que a une à Ordem dos Cavaleiros Maçons Elus Coën do Universo.

A Festa da Renovação da Ordem

A Festa da Renovação da Ordem é a Festa em que renovamos nossos compromissos perante Deus, perante nossos Irmãos e perante a humanidade…

Mestre Escocês de Santo André

Nosso Mestre Escocês de Santo André representa e põe em ação todas as grandes épocas históricas que aconteceram em torno do Templo de Salomão. Substitui os graus referidos como “altos graus” em outros sistemas…

FESTA DE SÃO MIGUEL ARCANJO 2021

A Ordem Retificada na Espanha voltou a normalidade pós-pandemia na celebração da Festa de São Miguel Arcanjo em Madri no último sábado dia 02 de outubro de 2021, …

O Segredo Maçônico

Aqueles que decidem ser recebidos maçons apenas para conseguir saber o segredo maçônico, só podem equivocar-se, já que pode-se chegar a viver cinquenta anos como Maçom sem jamais transmitir o segredo desta Confraria.

A queda a sua reparação

A queda a sua reparação: A sentença ditada pelo Eterno ao primeiro homem foi muito justa e sua prevaricação deve ser punida com a privação…

O HOMEM REVESTIDO DE UM CORPO DE MATÉRIA – por Jean-Baptiste Willermoz

…se viu obrigado a revestir-se de um corpo de matéria com o qual rastejou na superfície com os demais animais, com os quais acabara de assimilar-se…

A Ordem dos Elus Coën e Martinez de Pasqually

A Ordem dos Elus Coën: Quase não temos notícias dos primeiros quarenta ou cinquenta anos da vida de Martinez de Pasqually…

A INICIAÇÃO CRISTÃ – por Jean-Baptiste Willermoz

A iniciação instrui o Homem de Desejo sobre a origem e formação do universo físico, sobre o seu destino e a eventual causa da sua criação, em determinado momento e não em outro…

O QUE É “LA CHOSE”*?

Por Robert Amadou

La Chose

“‘La Chose’ é, para Martines de Pasqually e seus discípulos, a unum necessarium, fonte de tudo e para a qual tudo se orienta. Para quem e para quê. ‘La Chose’ é a Ordem dos Élus Coën, é o Templo e todos os símbolos associados, por metonímia. ‘La Chose’ é, de fato, para recapitular, a presença de Deus, sua onipresença, quando as regras são seguidas sob espécies hierárquicas. ‘La Chose’ é a Glória, ou a Shekhinah, a Sabedoria, a Sophia, seu nome técnico: o espírito bom companheiro, o Logos loquaz e o Espírito Santo vivificador que procede do Pai e é enviado pelo Filho.” (Introdução aos Angélicos, CIREM, 2001)

“O que é ‘La Chose’? Poderíamos acreditar que se trata de Cristo e alguns historiadores pensavam que o objetivo último da Ordem dos Élus Coën era invocar o Reparador, como o chamavam, ou seja, o próprio Cristo em pessoa. Penso que estamos a cair numa confusão que pode ser encorajada pela articulação um tanto fraca entre pertencer à Igreja Católica Romana e pertencer à Ordem dos Élus Coën. ‘La Chose’ não é a pessoa de Cristo, ‘La Chose’ não é um anjo de classe alguma, por mais elevada que seja, e, em qualquer caso, o homem não pode convocar os anjos das classes mais elevadas. ‘La Chose’ não é Cristo, é a presença de Cristo. Noção antiga, presença real, que encontramos novamente na tradição hebraica, a Shekhina, e que, na tradição helênica-judaica ou helênica-cristã, leva o nome de Sophia ou Sophie, a Sabedoria. Identifico ‘La Chose’ – ‘La Chose’ que é a Causa – com a presença de Deus, a presença de Deus em Cristo, que se torna sensível porque com Cristo há particularmente a Sabedoria; Sendo a Sabedoria de Deus ao mesmo tempo o próprio Verbo, mas também como a palavra de Cristo, o Verbo encarnado, não sua metade nem uma quarta pessoa, mas como seu duplo, ou melhor, seu invólucro, às vezes sozinho, suficiente para a necessidade ou precursor, às vezes concomitante. Esta ‘Chose’ se manifesta por sinais específicos. Nem sempre é fácil reconhecê-la… Nem sempre é fácil reconhecer a presença, nem a sua natureza.” (“Os vivos e os deuses, símbolos e religiões”, programa de Michel Cazenave, France-Culture, 4 de março de 2000, em Boletín Martines de Pasqually, nº 10, p. 9)

Notas:

* A ‘Coisa’ (Fr)